quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Consumo de energia no mercado livre cresce 2,2% em julho




O consumo de energia no mercado livre, representado por grandes consumidores, cresceu 2,2% em julho, na comparação com o mês anterior, de acordo com o Índice Setorial Comerc. 

Na comparação com julho do ano passado, houve retração de 2,15%. 

O indicador, elaborado pela gestora independente de energia Comerc, considera dados de consumo de 540 unidades sob administração da empresa no mercado livre de energia.

Esta é a primeira vez que o consumo de energia no mercado livre cresce na comparação com o mês anterior desde fevereiro. Nos meses seguintes, foram quatro quedas: -3,27% em março, -0,35% em abril, -1,55% em maio e -3,33% em junho.

"Uma possível explicação para este aumento é que o mês de julho teve três dias úteis a mais do que junho", destacou a Comerc. 

Outra razão para a expansão na comparação entre julho e junho está na realização da Copa do Mundo no Brasil, evento apontado por indústrias como razão para a desaceleração no ritmo de atividade, oriunda de paradas, férias e folgas programadas no setor produtivo.

O resultado de julho foi impulsionado principalmente pelos segmentos de eletroeletrônicos (+11,36%), veículos e autopeças (+6,74%) e alimentos (+6,31%). 

O segmento de material de construção civil, por outro lado, registrou queda de 7,56% no consumo de energia.

"Foi revogada representação do BoNY na Argentina", declarou Capitanich em coletiva de imprensa na Casa Rosada.

A decisão foi adotada por resolução 437 da Superintendência de Entidades Financeiras do Banco Central da República Argentina (BCRA), informou.

"Previamente, a Argentina intimou e denunciou o contrato com o agente fiduciário, o BoNY, por descumprimento de contrato e, em virtude disso, planeja a substituição do agente fiduciário", acrescentou Capitanich.

Na semana passada, a presidente Cristina Kirchner enviou um projeto de lei ao Congresso para oferecer aos credores da dívida reestruturada uma mudança de sede para que os pagamentos sejam feitos por uma conta de um banco estatal de Buenos Aires, diante da impossibilidade de cumprir seus compromissos no BoNY.

A iniciativa argentina, que deve ser aprovada pelo Congresso de maioria governista apesar de grande parte da oposição ter antecipado seu voto negativo, tenta abarcar os 93% dos credores que aderiram à renegociação da dívida em 2005 e 2010 e os 7% que rejeitaram.

Capitanich confirmou nesta terça-feira que o investidor George Soros entrou com uma ação na justiça contra o BoNY por descumprimento do pagamento dos títulos argentinos no valor de 226 milhões de euros. 

A ação judicial se soma a uma outra apresentada contra o BoNY no judiciário do Rio de Janeiro.

O último depósito, realizado em julho no valor de 539 milhões de dólares, a favor dos credores da dívida reestruturada foi bloqueado no BoNY por ordem do juiz de Nova York, Thomas Griesa, sob a alegação de que a Argentina descumpriu uma sentença que a obriga a pagar os fundos especulativos os 100% da dívida de 1,33 bilhão de dólares.

O vencimento da dívida expirou e país foi declarado em moratória parcial por agências de classificação de risco.

O próximo vencimento será no dia 30 de setembro.